O Museu da Paz e Associação dos
Veteranos de Guerra da Força Expedicionária Brasileira, através de seus representantes,
Ademir Pfiffer, historiador e chefe dos museus; Rosane Neitzel Gonçalves,
monitora e Ivo Kretzer, presidente da ANVFEB, foram à cidade Massaranduba [SC],
na localidade da Estrada Massarandubinha, para prestigiar o aniversário do João
Apolinário Francener.
Dona Olivia, a esposa fez a acolhida e
nos encaminhou ao ambiente da cozinha, sala de visita e finalmente, à varanda.
Era 10 de outubro, dia de aniversário do
“Seu” João, que conversou com os visitantes, mediado pela esposa, sobre a sua trajetória de vida, no Front
Italiano, como combatente da Segunda Guerra Mundial, pois era um dos inúmeros
soldados brasileiros, que foram arregimentados para compor a FEB.
Outros assuntos foram tratados sobre a migração das famílias de origem
Hunsrick [1], da localidade de Rachadel, Colônia São Pedro de Alcântara
[atualmente município], para o distrito de Massaranduba [atualmente município],
cuja família se instalou numa propriedade rural, em Massarandubinha.
Em Massarandubinha, o “Seu” João além
de agricultor e dono de engenho, também se dedicou aos instrumentos dos foles,
bandoneon [quetsch kommode] e acordeon.
Vivendo uma vida simples, no campo, em companhia dos 08 filhos, o casal João
Apolinário e Olivia Gorges Francener chegaram a uma vida longeva, para
admiração da comunidade que os cercam, bem como as entidades que defendem a
memória e a história dos Pracinhas, Museu da Paz e ANVFEB.
Como o nosso herói sofreu ferimentos num
ataque no campo de batalha na Itália, a frase a seguir, resume o sentimento dos
combatentes febianos:
Se
tivesse algum soldado ferido nosso lá, mesmo que o inimigo estava restrocando
fogo ali em cima, mais nós nunca deixávamos um companheiro ferido na terra de
ninguém.
Pequeno
relato de um Ex-combatente da FEB. Fonte:Exército Brasileiro.
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