sexta-feira, 20 de março de 2015

Cartões ligados ao patrimônio e a memória da Força Expedicionária Brasileira

Em 2013, os alunos da professora Neusa Pedrotti Kiatkoswoy do 4º ano, da EMEF “Alberto Bauer”, confeccionaram uma série de cartões simbolizando o patrimônio da Força Expedicionária Brasileira, no Front italiano.
O objetivo do trabalho foi reavivar a memória dos cidadãos combatentes, os pracinhas, que participaram do teatro da Segunda Guerra Mundial.
O trabalho em sala de aula foi fruto de uma visita in loco, que gerou a Ação Educativa no Museu da Paz, realizada pelas monitoras Andreia Cavalheiro Lopes e Rosangela Melatti.
É importante salientar, segundo o pensador e pesquisador Felipe Nogueira Monteiro, que o “Pracinha é o termo carinhosamente dado a todo o soldado brasileiro que combateu no teatro de operações da Itália fascista, sob a ocupação nazista, no final da Segunda Guerra” .
Desse pensador e pesquisador, ainda temos a seguinte reflexão sobre essa memória da FEB:

Essa memória ficou arraigada e evidente nos principais monumentos e patrimônios da cidade, mas de certa forma, isso se perdeu com o tempo. Tal mobilização histórica segue sem o devido reconhecimento e isso resvala em seu patrimônio. Compreendendo assim esses eventos e o papel patrimonial na memória coletiva, podemos trazer luzes para o entendimento e a elaboração de novas pesquisas, além da valorização social da História e dos patrimônios dos expedicionários na cidade[1].
[1] – Fonte:http://www.portalfeb.com.br/. Acessado em 20/03/15.

Ademir Pfiffer - Historiador
                          Destaque ao acervo museológico como, granada, farda, máscara, outros.

Carta familiar, que não foi violada pelos superiores do Exército.
                                         
Acervo museológico identificado com a história dos Pracinhas.

                                                   O significado da palavra PAZ.
                                     
                             A reflexão da cobra fumou ladeada pelas ilustrações do acervo musealizado.

                                Destaque aos pertences dos Pracinhas no Front italiano.

Identidade visual do Museu da Paz ladeada pelo patrimônio material da FEB.

Museu da Paz, importante pelo seu acervo patrimonial na expografia.

Símbolos interpretados com olhar infantil.

1ª e 2ª Guerra Mundial, pequena reflexão sobre o Brasil no contexto da época.

O patrimônio material das guerras na ótica infantil.

Recordando a lista nominal dos Pracinhas.

Símbolos que traduzem a compreensão e a interpretação do acervo da guerra.

Qual a temática do acervo do Museu da Paz?

                                                   Recordação da tipologia das armas.

O acervo museológico rememorado em palavras.

Símbolos ligados a identidade visual do Museu da Paz.

Os apetrechos e o material bélicos dos Pracinhas, no Front italiano.

Acervo simbolizado pelo olhar investigativo.

                                  Meus antepassados foram personagens dos conflitos de guerras.

Artigos de higiene e armamentos foram lembrado simbolicamente.

Palavras elencadas que revelam o patrimônio do Museu da Paz.

Objetos pontiagudos são lembrados como recurso de combate.

Sentimentos preocupantes em relação ao sofrimento dos atores sociais envolvidos no conflito.
                               
    Armas, o destaque no olhar desta criança. O que ela compreendeu sobre o passado marcado pelos conflitos e das guerras?
                             
Convite para o cidadão visitar o Museu da Paz.

O acervo das medalhas ou condecorações marcou esta análise do acervo musealizado.

Outro convite para conhecer a expografia que compõe os nichos temáticos dos módulos do Museu da Paz.

Os armamentos foram significativos no olhar desta criança sobre o acervo musealizado.

Considerações finais:

Analisar o presente trabalho de caráter pedagógico e artístico é muito significativo, pois permite que os profissionais desta unidade museológica avaliem a efetiva comunicação no trabalho da visita guiada.
O universo infantil em processo de construção dos conceitos exprimem na arte, a  interpretação acerca do presente ligado ao passado e sua implicação com o futuro.
Assim, é um grande desafio explorar os nichos temáticos partindo das experiências que trazem o grupo de estudantes  do meio social e familiar.
Nesta perspectiva, o trabalho da Ação Educativa foi conduzido pelo viés do diálogo reflexivo e do olhar crítico. Em meio a mediação do monitor focando os visitantes, assim surgiram importantes indagações que possibilitaram estimular a releitura sobre o passado amargo das guerras. 
 Foram as guerras que dizimaram principalmente, parte da civilização ocidental e contemporânea, onde as perdas humanas revelaram o frágil relacionamento entre povos e nações.

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